• terça-feira, 8 de outubro de 2013

    Eucaristia no Hospital São Vicente

    No dia 25 de setembro, Quarta-feira, os Arautos do Evangelho setor feminino cantaram na missa, no Hospital São Vicente, de Curitiba – PR, presidida pelo Bispo auxiliar, Dom José Mário, em honra ao santo patrono São Vicente de Paulo. No final da missa o Bispo recebeu um exemplar do livro Inédito dos Evangelhos, escrito pelo fundador dos Arautos, Mons. João Clá Dias. 







     































    Quem foi São Vicente de Paulo?
    Um santo homem que exerceu múltiplas funções: Obras de Caridade, Diretor de uma Ordem Religiosa que estava apenas saindo das mãos de seu grande fundador, São Francisco de Sales; por outro lado, lutador contra as heresias de seu tempo e chefe de cruzados.
    Um homem que era capaz de tratar com a rainha e com os prisioneiros de galés; tratar de doentes e armar um exército. Vejamos sua biografia.
    Vicente nasceu de pais pobres em Pay, na Landae, França, no dia 24 de abril de 1581.
    Desde criança guardou os rebanhos de seu pai. Mas sua viva inteligência fez com que sua família o mandasse estudar entre os cordelliers de Dax.
    Foi depois para Toulouse a fim de conseguir grau de Doutor e, em 1600, ordenou-se sacerdote. Após ter sido cativo em Tunis, em 1616 foi incluído no corpo de capelães da Rainha Margarida de Valois. Durante algum tempo, foi cura de Clichy e de Chatillon-les-Dombes.
    Nomeado grão-capelão das galeras da França pelo rei, com um zelo maravilhoso, trabalhou pela salvação dos oficiais e dos remadores.
    Indicado por São Francisco de Sales para o governo das religiosas da Visitação, cumpriu essa missão durante 40 anos com tal prudência que justificou plenamente o julgamento do santo prelado, o qual declarou não conhecer padre mais digno do que Vicente.
    Mas sua carreira fez-se quase que inteira ao serviço da poderosa família dos Gondi. Ele evangelizou as nove mil almas que viviam em suas terras, e diminuiu a extensão das ruínas e das misérias produzidas pelas guerras civis ou com estrangeiros.
    Até uma idade bem avançada, Vicente dedicou-se a evangelizar os pobres e sobretudo os camponeses. Para isto fez um especial voto, aprovado pela Santa Sé. Preocupou-se em estabelecer a disciplina eclesiástica, dirigindo seminários para o Clero, e tendo o cuidado de multiplicar as conferências espirituais entre os padres.
    Enviou evangelizadores não só através das províncias da França, mas também para Itália, Polônia, Escócia, Irlanda e Índia.
    Protegido pelos reis da França, assistiu Luís XIII nos seus últimos momentos e foi chamado por Ana d’Áustria, mãe de Luís XIV, para fazer parte do Conselho de Consciência.
    Lançou os fundamentos de uma nova Congregação, a dos Lazaristas, e com Santa Luísa de Marillac criou a Instituição das Filhas da Caridade, ou Irmãs de São Vicente de Paulo.
    Acabado de fadiga, o chamado Apóstolo da Caridade veio a falecer em 1660. Afirma-se não ter havido miséria que ele não houvesse socorrido. Cristãos aprisionados pelos turcos, crianças abandonadas, jovens indisciplinados, moças em risco de cair no pecado, religiosas displicentes, pecadoras públicas, condenados às galés, estrangeiros enfermos, artesãos sem trabalho, os loucos e os mendigos, todos foram lembrados pelo grande Monsieur Vincent, como era conhecido naquela época.
    ( Texto adaptado da Revista Dr Plinio n.162, setembro 2011)





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