• quinta-feira, 23 de outubro de 2014

    Viva Nossa Senhora Aparecida!

    “Viva Nossa Senhora Aparecida!”, “Viva”, esse foi o brado respondido três vezes pelos grupos das crianças, das mães e dos pais ao terminar o terço processional em louvor à Padroeira do Brasil.
    Como havia sido anunciado, o programa na chácara  começou com a Santa Missa, seguida da feijoada, terço, gincana de jogos para as crianças – com muita água durante a tarde quente – e uma reunião sobre o Rosário com a encenação teatral da história adaptada de São Luís de Montfort sobre Afonso IX, rei de León, a quem Nossa Senhora protegeu particularmente, pelo simples fato de portar o Rosário à cintura.
    Desejando que seus súditos honrassem a Santíssima Virgem, e para animá-los com seu exemplo, ocorreu a esse monarca portar ostensivamente um grande Rosário, ainda que não o rezasse. Isto bastou para incentivar os seus cortesãos a rezá-lo devotamente.
    Algum tempo depois, o rei ficou ás portas da morte, acometido por uma grave enfermidade. Foi então transportado em espírito ao tribunal de Deus, onde os demônios o acusaram de todos os seus crimes. E quando ia ser condenado às penas eternas, apresentou-se em sua defesa a Santíssima Virgem diante de Jesus.
    Num prato da balança foram colocados os pecados do Rei. No outro, a Virgem Maria colocou o grande Rosário que ele portara em honra d’Ela, juntamente com os rosários que, devido ao seu exemplo, haviam rezado outras pessoas, e estes pesavam mais do que todos os pecados por ele cometidos.
    Depois, Maria Santíssima, olhando com misericórdia para o rei, disse: “Consegui de meu Filho, como recompensa pelo pequeno serviço que me fizeste, levando à cintura o Rosário, o prolongamento de tua vida por mais um ano. Emprega-o bem, e faz penitência”.
    Voltando a si, o rei exclamou: “Oh! Bendito Rosário da Santíssima Virgem, por ele é que fui livre da condenação eterna!” E, recuperando a saúde, passou a rezar o Rosário todos os dias até o fim da vida.


    No final, todos receberam uma lembrança pelo dia das crianças e pela Mãe Aparecida, e se deliciaram com o algodão doce, que inicialmente era para as crianças mas que os adultos não resistiram e relembraram a infância comendo esse doce tão tradicional.

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