• terça-feira, 7 de janeiro de 2014

    Olha só o leão!

    “Olha só o leão!” -  gritaram as participantes do Projeto Futuro e Vida de Curitiba quando avistaram o rei de todos os animais: o leão.  Frases como  essa foram muito escutadas ao contemplarem os animais do zoológico de Curitiba.
    Mas, ao nos depararmos com várias espécies de animais, de plantas, e mesmo com uma multidão de pessoas nos perguntamos: Para que Deus criou uma quantidade enorme de seres, tão variados e distintos entre si? Sendo Ele onipotente, não bastaria somente uma criatura para Lhe render toda a glória devida e refleti-Lo?
    São Tomás de Aquino nos explica:
    [...] A distinção entre as coisas, assim como sua multiplicidade, provém da intenção do agente primeiro, que é Deus. Com efeito, Deus produziu as coisas no ser para comunicar sua bondade às criaturas, bondade que elas devem representar. Como uma única criatura não seria capaz de representá-la suficientemente, Ele produziu criaturas múltiplas e diversas, a fim de que o que falta a uma para representar a bondade divina seja suprido por outra. Assim, a bondade que está em Deus de modo absoluto e uniforme, está nas criaturas de forma múltipla e distinta. Consequentemente, o universo inteiro participa da bondade divina e a representa mais perfeitamente que uma criatura, qualquer que seja ela.
    Por isso, Deus quis ser glorificado e refletido por incontáveis seres, formando diversos conjuntos, todos interligados entre si. Assim afirma o Catecismo da Igreja: “A interdependência das criaturas entre si é querida por Deus. O sol e a lua, o cedro e a pequena flor, a águia e o pequeno pardal: as inúmeras diversidades e desigualdades significam que nenhuma criatura se basta a si mesma, que só existem em dependência recíproca, para se completarem mutuamente, a serviço uma das outras” (CCE 340).
    Deus criou os seres de maneira que cada um reflita, de um modo inconfundível, cada um dos atributos d’Ele. Um atributo d’Ele pode ser refletido por um conjunto de dez milhões de seres, pouco importa; cada um reflete, de um modo inconfundível, um aspecto desse atributo divino. 

    Como já haviam escutado a explicação acima em várias reuniões de formação que recebem no Centro Juvenil dos Arautos, as jovens iam percebendo os reflexos de Deus na ordem da criação.

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