Num gélido inverno do ano
de 1300, um camponês de Berxamaior, João Santin, com grande
dificuldade devido ao forte vento que soprava, abriu a porta de sua
choupana, disposto a caminhar três quilômetros sob a neve para
assistir à missa na igreja do convento de O’Cebreiro.
Enquanto isso, um sacerdote
beneditino preparava-se para dar início à santa Missa. Pensava ele
que naquele dia tão cruel que nevava abundantemente e o vento era
tão impetuoso que ninguém teria coragem de sair de casa para
assistir a uma simples missa. Ele não acreditava na presença real
de Nosso Senhor Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento e rezava
maquinalmente as orações litúrgicas.
Porém, na hora da
Consagração, percebeu o vulto do camponês que tiritando de frio
assistia piedosamente ao Santo Sacrifício. Olhando-o com desdém
disse para consigo: “O que veio fazer aqui este pobre homem? Ver um
pedaço de pão e um pouco de vinho?
Mas, ó milagre! Assim que
ele pronunciou as palavras de consagração, a Hóstia converteu-se
em Carne e o vinho em Sangue que começou a transbordar do Cálice
manchando o Corporal. Nosso Senhor quis assim demonstrar a verdade
eucarística para o incrédulo sacerdote e recompensar a grande
devoção do camponês.
Conta-se, também, que
simultaneamente realizou-se outro milagre na mesma igreja: A cabeça
da Imagem de Nossa Senhora abaixou-se para adorar o Corpo e o Sangue
de seu Filho.
Em sua infinita
misericórdia, quis Deus, para reconduzir à fé aquele infeliz
sacerdote, mostrar de forma constatável pelos sentidos o milagre da
Transubstanciação, que se realiza diariamente em todas as
celebrações eucarísticas do mundo inteiro.
Peçamos a Ele, pela
intercessão da Virgem do Santo Milagre, que nos confirme
permanentemente em nossa fé eucarística.
Cf O
Milagre e os Milagres Eucarísticos.
Pe Gino Nasini, D. Min. (org)
eu creio mais aumentai a minha fe.
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