• quinta-feira, 11 de julho de 2013

    Por que fazer a Primeira Comunhão quando criança?

    Antigamente as pessoas esperavam chegar à idade adulta para fazer a Primeira Comunhão, pois, sendo um ato sagrado, julgavam que as crianças não a fariam com a devoção e o respeito necessários.
    Entretanto, São Pio X afirmou que o importante não era a capacidade de pensar, mas sim o grau de inocência; porque, se assim o fosse, não se deveria batizar a criança quando nasce.
    Ora, o Batismo torna-nos participantes da natureza divina (cf. 2 Pd 1, 4); adotados como filhos e filhas do Pai, o sacerdote, na parte final do rito do Batismo, dirigindo-se aos pais e demais participantes, chama-nos pelo nome e diz: “És nova criatura” (Rito do Batismo, 99). A partir desse momento, o rico legado de Cristo fica direta e imerecidamente à nossa inteira disposição: sua doutrina, os sacramentos, as graças, os benefícios decorrentes dos seus méritos. Essa é a razão pela qual a Igreja batiza as crianças logo após o nascimento.
    Pode-se dizer o mesmo com relação à Sagrada Eucaristia. Desde que a criança cumpra as condições necessárias e saiba distinguir entre hóstia e pão - compreenda que a hóstia é feita da mesma matéria que o pão; mas que, pronunciadas as palavras da Consagração, há uma transubstanciação, uma mudança de substância do pão e do vinho, e Nosso Senhor Jesus Cristo passa a estar ali presente verdadeiramente, em Corpo, Sangue, Alma e Divindade - ela está apta para receber a Comunhão uma vez que está na sua inocência.

    No dia 23 de junho, na Paróquia Santa Maria Goretti em Curitiba, foram realizados três batizados e quatro primeiras comunhões ministradas pelo Pe. Ryan Murphy, EP. As crianças, que tinham entre 5 e 11 anos, após a devida preparação catequética, na casa dos Arautos, tiveram a imensa graça de receber esses sacramentos.

























































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