• sexta-feira, 4 de outubro de 2013

    Curso para os pais - Santa Teresinha do Menino Jesus

    Como todos os internautas puderam ver em nosso blog, no dia 1 de outubro, celebramos a festa de Santa Teresinha, mas o nosso destaque a ela não ficou apenas no blog, no domingo passado o setor feminino dos Arautos do Evangelho de Curitiba preparou uma reunião para os pais com várias histórias da santa sendo algumas retratadas em teatro.
                                                                                
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    Certa vez, a freira que lhe ajustava aquela capa creme de carmelita errou na hora de fechar um alfinete de gancho, cravando-o na pele de Santa Teresinha. Esta, até o momento de tirar o hábito para dormir, aguentou o incômodo e a dor sem gemidos, porque tinha resolvido não recusar nenhum sacrifício que Deus lhe enviasse. Imagine-se o que seja levar um alfinete cravado na carne o dia inteiro!

    Derivada da fortaleza, a virtude da paciência “inclina a suportar sem tristeza de espírito nem abatimento de coração os padecimentos físicos e morais”.1 Segundo Santa Catarina de Sena, a paciência é a “rainha posta na torre da fortaleza, que vence sempre e nunca é vencida”.2 
     
    "A verdadeira caridade consiste em suportar todos os defeitos do próximo, não estranhar as suas fraquezas e procurar tirar proveito das suas virtudes, por pequeninas que sejam."  "Querendo aumentar esse amor (do próximo) no meu coração, e percebendo como o demônio busca pôr diante dos meus olhos os defeitos desta ou daquela irmã, trato logo de descobrir-lhe as virtudes ou boas intenções.  Reflito então que, se a vi cair em falta uma vez, bem pode ser que tenha alcançado muitas vitórias, que oculta por humildade; e o que se me afigura uma falta foi talvez um ato de virtude, pela intenção que a moveu a falar ou a proceder dessa maneira.  Facilmente me persuado disto, por tê-lo experimentado em casos que se deram comigo." 3

    Havia no Carmelo uma Irmã idosa e enferma que quase não podia mais andar. Ninguém conseguia contentá-la; era preciso sustentá-la na frente e atrás; caminhar nem muito depressa nem muito devagar; chegando ao refeitório, era necessário instalá-la de uma certa maneira, dobrar-lhe as mangas a seu modo, dispor os utensílios, cortar o pão, seguindo suas regras. A pobre enferma recriminava sempre. Teresa ofereceu-se para acompanhá-la e ajudá-la, fez-se sua serva. E com que paciência executou-o, a ponto de fazer sorrir a pobre irmã.

    1 ROYO MARÍN, OP, Antonio. Teologia Moral para seglares. 7.ed. Madrid: BAC, 1961, v.I, p.432.

    2 SANTA CATERINA DA SIENA. Dialogo, apud ARRIGHINI, Il Dio ignoto: lo Spirito Santo. Marietti: Torino- Roma, 1937, p.411.

    3 SANTA TERESA DO MENINO JESUS E DA SANTA FACE. História de uma alma ed. Carmelo.Marco Canaveses 2006


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